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Monotipia em linóleo da série PHYSIS (2003)
PHYSIS, do grego, é o nome que sintetiza a indagação sobre a natureza última das coisas, aquilo que é sua origem, corresponde ao que é essencial e imutável.
PHYSIS pergunta à consciência sobre Si Mesma ao percorrer os sentidos, orienta a formação da imagem do mundo interno e externo. Trata do fenômeno do movimento do “vir a ser”, do processo da Vida em si mesma. A impressão de uma imagem é antes uma vontade de descobrir algo que não existe de fato. A técnica, portanto, mistura intuição com expertise. Cabe à intuição ousar um salto sobre a possibilidade material. Assim, pensar as cores, os formatos, os recortes e sequências ocorre como improviso.
A série PHYSIS seguiu assim o fluxo por alguns dias, e formou um conjunto vasto de variações, totalizando quase 200 monotipias. A primeira exposição, em 2003, teve apresentação da Filósofa Olgária Matos - que cita: os deuses nunca desapareceram, os homens é que deixaram de conseguir vê-los (F.Pessoa). As sequências surgem por si mesmas, de cada surpresa que nasce do gesto. Entintar a matriz e escolher cores é apenas sugerir algo que ao final é inédito para o artista. Foram utilizadas plantas naturais como elementos estéticos para o desenvolvimento dos temas visuais. A composição final surge da interação espontânea entre formas orgânicas e a aplicação de cores, resultando em uma amalgama única. A imagem só se revela completamente após a retirada da prensa, o que confere à obra um impacto visual intenso e imprevisível — característica essencial do processo da monotipia. Tinta gráfica sobre papel Canson, gramatura 224gr. Original não disponível para venda.
Edição limitada: 35 unidades no período de 6/junho a 13/agosto de 2025.